21 novembro 2024

Não trabalha mas "apita": O novo candidato a pai dos que trabalham muito e folgam pouco

Por que os que tentam interditar o debate sobre a redução da jornada de trabalho são justamente aqueles que não trabalham ou nunca trabalharam seis dias por semana com apenas um de folga? É o caso dos dirigentes de entidades patronais, economistas a seu serviço, parlamentares em geral e autoridades monetárias. Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, fantasiou-se de defensor dos interesses dos trabalhadores para tentar matar o debate no seu nascedouro. Pela terceira vez em menos de 10 dias, ele criticou a proposta da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) que reduz a carga horária de trabalho de 44 para 36 horas semanais. Ontem, em evento na Associação Comercial de São Paulo, onde foi homenageado, ele repetiu: – Você voltar atrás nisso não vai ser bom para os empregados. Não estou falando das empresas, estou falando dos empregados. Você aumenta o custo da mão de obra, diminui a produtividade e vai com certeza aumentar a parte informal da economia. A propósito, aproveitou para dar uma aula sem citar o nome do presidente Javier Milei, conhecido como “El Loco”, para quem Lula fechou a cara na reunião do G20. Não disse que o número de argentinos que vivem abaixo da linha da pobreza aumentou este ano e chegou a 15,7 milhões de pessoas. Foi a maior alta da pobreza nos últimos 20 anos.

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