12 novembro 2024

Imbróglio: Delator do PCC acusou policiais de 4 delegacias em acordo de R$ 15 mi

Morto com tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na última sexta-feira (8/11), o empresário Vinícius Gritzbach, 38 anos, havia feito acordo de delação premiada com o Ministério Público estadual (MPSP) no qual tinha acusado policiais de quatro delegacias da Polícia Civil paulista de corrupção, além de entregar o esquema de lavagem de dinheiro que operou para integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). A Polícia Civil, o MPSP e a Polícia Federal (PF) ainda investigam quem são os mandantes e os executores do assassinato de Gritzbach. Os depoimentos prestados pelo empresário no âmbito do acordo de delação premiada ainda estão sob sigilo. Quatro policiais militares eram responsáveis pela segurança de Gritzbach no momento do ataque. Todos estão afastados e são investigados por suspeita de envolvimento no crime. Nos primeiros depoimentos prestados, eles disseram que, instantes antes do ataque ao empresário, pararam em um posto de combustíveis para lanchar, enquanto aguardavam a chegada do empresário.

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