11 setembro 2024

Bandidagem: PF apura exposição em massa de dados pessoais para intimidar delegados

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que determinou a suspensão da plataforma X no Brasil tem como base uma investigação sobre vazamentos de dados pessoais de delegados da Polícia Federal, do próprio magistrado e de um empresário em uma ação coordenada para expor os agentes na internet. Como revelou o UOL, foi no âmbito dessa investigação que a PF reuniu um relato de ameaça de Fábio Shor, delegado que atua nos principais inquéritos envolvendo Jair Bolsonaro e seus aliados e que comunicou à corporação ter sofrido ameaça uma semana após indiciar o ex-presidente no caso das joias. A rede que acessou informações pessoais e sigilosas engloba o login no sistema Infoseg de 25 servidores públicos espalhados pelos estados que exercem diferentes atividades. Existe a possibilidade de que, em alguns casos, os servidores tenham sido vítimas de hackers que violaram um sistema sigiloso utilizando a credencial de acesso dos funcionários. A investigação da PF identificou, por exemplo, que somente entre janeiro e março deste ano o CPF do ministro Alexandre de Moraes foi consultado no sistema sete vezes por logins vinculados a servidores públicos lotados em quatro estados: São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Alagoas.

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