O que dirá grande parte da
imprensa mundial, a nossa incluída, quando finalmente emergirem um dia todos os
horrores cometidos por Israel, ou se preferirem, pelo governo de
extrema-direita do primeiro-ministro Benjamin “Bibi” Netanyahu, contra milhões
de palestinos inocentes na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e sabe-se lá mais onde
desde o 7 de outubro do ano passado? Porque os horrores cometidos pelo grupo
Hamas, que naquela data invadiu Israel, matou e sequestrou 252 pessoas, esses
foram e continuam sendo expostos à medida que ocorrem. Israel proibiu a
imprensa de cobrir suas ações a pretexto de que ela poderia tornar-se mais uma
vítima acidental da guerra. Mas não foi por isso. Foi para que a imprensa não
testemunhasse ao vivo seus crimes e os denunciassem. Há relatos à farta, mas
não necessariamente vistos por olhos de jornalistas, do holocausto em curso dos
palestinos, que não é chamado por esse nome. Holocausto, que significa
massacre, é uma expressão só usada para relembrar o que sofreram os judeus
durante a Segunda Guerra Mundial, quando mais de 6 milhões deles, de ciganos e
de outras minorias foram mortos pelos nazistas alemães. Os processos contra
Netanyahu por corrupção empacaram porque Israel está em guerra, mas voltarão a
andar quando as armas silenciarem. Ele não quer isso. Por isso, prolonga a
matança indefinidamente. Conta com a nossa cumplicidade.
(Trechos extraídos de Ricardo Noblat)
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