26 janeiro 2024

República da espionagem: Chefe da PF foi alvo de críticas por dizer que Abin bisbilhotava adversários de Bolsonaro

operação que investiga se a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) espionou governadores e integrantes do Supremo ocorre duas semanas depois que a União dos Profissionais da Abin, entidade que representa servidores da inteligência, divulgou uma nota de repúdio às declarações Andrei Passos, diretor-geral da PF. A PF cumpriu nesta quinta (25) mandados de busca em endereços suspeitos em Brasília, Juiz de Fora, São João Del Rei e Rio de Janeiro. O ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), está entre os alvos da operação. Em entrevista ao estúdio I, Andrei Passos afirmou que, durante a gestão de Bolsonaro, a Abin "monitorava pessoas de posição contrária ao governo anterior”. Em março, o jornal O Globo revelou que o governo Bolsonaro usou a ferramenta de GPS 'First Mile' para monitorar irregularmente a localização de celulares de servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas e até mesmo juízes. De acordo com as investigações, entre os alvos estão os ministro Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e o ex-governador Camilo Santana, do Ceará, hoje ministro da Educação de Lula, entre outros.

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