Cinco empresas
brasileiras e três estrangeiras (uma americana, uma canadense e uma
britânica) usaram terras públicas na Amazônia para lucrar, de forma
irregular, com a venda de créditos de carbono para gigantes
multinacionais, segundo a Defensoria Pública do Estado do Pará. Os casos foram
levados à Justiça pela própria Defensoria Pública do Pará, que entrou com três
ações civis públicas na Vara Agrária de Castanhal contra
os envolvidos em três projetos de crédito de carbono,
localizados na área rural de Portel. Com 62,4 mil habitantes,
Portel é um município onde vivem populações ribeirinhas. Fica a 13 horas de
barco de Belém, a 263 km da
capital, e é cortado pelas águas de diferentes rios do arquipélago do Marajó. Entre
as multinacionais, estão empresas mundialmente conhecidas, como
farmacêuticas, companhias aéreas e até um time de futebol da Inglaterra. Elas
compraram esses créditos para compensar as próprias emissões de gases do efeito
estufa. As compras foram feitas de modo legal, na maior certificadora de venda
de créditos de carbono no mundo, a Verra, sem indicativos de que poderia haver
problemas nos créditos. As multinacionais não são alvo das ações da Defensoria
Pública. Os processos são contra as empresas que geraram os créditos de
carbono. Procuradas pelo g1, as multinacionais alegam, de forma geral, que não
tinham conhecimento das irregularidades apontadas pela Defensoria. Já o time de
futebol não respondeu às tentativas de contato
02 outubro 2023
Reginaldo Monteiro

Administrador do Blog

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