O avanço de investigações da Polícia
Federal sobre Jair Bolsonaro fez
com que o PL colocasse
no radar a possibilidade de não ter o ex-presidente em campo nas eleições de
2024. O presidente do partido, Valdemar Costa Neto,
tem deixado claro que seu plano é usar Bolsonaro como principal cabo eleitoral
para aumentar o número de prefeituras da legenda. Lideranças da legenda
apontam, porém, que nas últimas semanas aumentou a percepção que Bolsonaro pode
ser preso até ano que vem e que as chances de estar fora de cena no pleito
municipal é tratada como “real”. Até aqui, os planos do PL são ambiciosos. O
presidente do PL quer aumentar as cerca de 300 prefeituras que a sigla tem hoje
para 1300 e, com isso, ter uma base mais sólida para ampliar o número de
parlamentares no Congresso em 2026. O roteiro está traçado e as viagens de
Bolsonaro e agendas em curso, especialmente em regiões onde ele foi vencedor na
campanha presidencial de 2022. Diante disso, impera entre correligionários da
legenda a dúvida se Bolsonaro seria um cabo eleitoral mais forte na eleição
municipal estando preso ou solto. Hoje Valdemar Costa Neto acredita que, mesmo
sendo confrontado com novas provas de crimes no caso das joias, inclusive sobre
a compra e venda de presentes destinados à União, Bolsonaro mantém um grupo
fiel de eleitores que será decisivo em 2024.
(OGlobo)
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