A três meses de encerrar o mandato à
frente da PGR (Procuradoria-Geral da República) e tentando se cacifar para ter
voz na sua sucessão, Augusto Aras antecipou a prestação de contas sobre o que
considera ser seu legado, priorizando temas caros ao governo do presidente Lula
(PT) e, ao mesmo tempo, buscando se afastar de seu alinhamento a Jair Bolsonaro
(PL) e de suas omissões diante da gestão passada. Por meio de postagens em seu
perfil no YouTube, todas com poucas dezenas de visualizações, ele tem defendido
sua gestão no exame da conduta de governantes quanto ao enfrentamento à
Covid-19 e também na área do meio ambiente. Aras foi criticado por apoiadores
do atual mandatário e opositores de Bolsonaro –que o conduziu duas vezes ao
cargo– sob a acusação de ser omisso justamente em relação a esses temas. Nos
vídeos publicados nas últimas semanas, Aras encampa o discurso de que o órgão
foi diligente na fiscalização de atos administrativos e gastos públicos
destinados ao combate da pandemia. Cita situações como a crise da falta de
oxigênio em hospitais de Manaus.
(Folhapress)
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