O delegado Márcio Murari, da Delegacia de
Investigações Gerais (DIG) de Franca (SP), afirma que a denúncia da mulher que acordou do coma após ser internada em maio com graves queimaduras foi
determinante para que a polícia pudesse pedir a prisão do companheiro dela à
Justiça. Segundo a investigação, Dara Cristina de Andrade Rossato, de 27 anos,
foi atacada dentro de casa pelo marido no dia 26 de maio após uma briga. Na
época, o suspeito disse à polícia que a mulher tinha se acidentado com álcool
enquanto lavava roupas. O homem disse que estava no banheiro quando ouviu a
mulher gritando e tentou socorrê-la. Ele também disse na época que pediu ajuda
dos vizinhos e que uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(Samu) foi acionada para fazer o resgate. Inconsciente, Dara foi encaminhada à
Santa Casa de Franca, mas foi transferida para o Hospital das Clínicas (HC) em
São Paulo (SP), onde permaneceu sedada e intubada até o início desta semana em
razão do quadro grave de saúde. “Pelo que apuramos no inquérito policial com
oitivas de parentes, familiares, vizinhos, e o mais importante, o vídeo gravado
pela mãe dessa moça, a Dara, em que ela apesar da gravidade dos ferimentos que
sofreu pelo corpo, aponta o rapaz, o seu companheiro, como autor dos fatos que
culminaram nos graves ferimentos que ela sofreu. Ela aponta ele como a pessoa
que teria jogado álcool e ateado fogo no corpo dela”, diz Murari.
(g1)
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