Literalmente, o presidente
do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, jamais disse que Bolsonaro é uma mina
repleta de riquezas. De votos, sim. Um cabo eleitoral de luxo, uma vez que não
poderá ser candidato até 2030, quando estará com 75 anos de idade. Caso seja
condenado em mais um ou dois dos 15 processos que responde no Tribunal Superior
Eleitoral, ficará inelegível por muito mais tempo, mas só se for condenado e
vencer a preguiça, um dos males que o afetam. Detesta pegar no pesado. Se
quiser, além de votos, Valdemar, doravante, poderá dizer sem medo de errar que
Bolsonaro é uma mina de ouro, ou melhor, de dinheiro vivo, em espécie, dado que
em seis meses arrecadou 17 milhões de reais, via Pix, supostamente para pagar
multas. São multas por motociatas sem usar capacete, por estacionar em áreas
proibidas e por não usar máscara em público durante a pandemia da Covid-19.
Nestas bandas, não há registro de presidente da República que tantas vezes
tenha infringido a lei. Afinal, o dinheiro é dos outros. Ninguém foi obrigado a
doá-lo. Bolsonaro não precisará prestar contas da fortuna. Quem poderá
estrilar? Quem já começou a estrilar? Os de sempre, que não votaram nele nem
perderam a capacidade de se indignar.
(Blog do Noblat)
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