A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados,
comandada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), arrasta desde
fevereiro o envio de representações contra quatro deputados que apoiaram os
atos golpistas de 8 de janeiro ao Conselho de Ética. A Casa alega a necessidade
de “maior análise”, por se tratar de atos cometidos em redes sociais. Apenas
nesta legislatura, 14 processos já foram instaurados na Câmara, inclusive
representações protocoladas pelo PL contra seis deputadas da esquerda, por
supostas ofensas a apoiadores do marco temporal na Câmara. As representações
contra as deputadas, que datam de 12 de junho, foram encaminhadas ao colegiado
horas depois de apresentadas, e os processos instaurados após dois dias. Já as representações de
autoria do PSOL contra deputados do PL e do PP que apoiaram os atos golpistas,
que culminaram nas depredações das sedes dos Três Poderes, sequer chegaram ao
Conselho de Ética. O presidente do Conselho, Leur Lomanto Junior
(União-BA) disse que vai pedir uma reunião com Lira para esclarecer o assunto.
(g1)
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