Pela
primeira vez em quatro anos, a agência de
classificação de risco Standard & Poor’s melhorou a perspectiva que ela tem do
Brasil. O trabalho das agências de classificação de risco é avaliar a
qualidade do título de dívida emitido por uma empresa ou por um país. É um radar
importante porque reflete a percepção da agência sobre a capacidade do país de
honrar suas dívidas. E esse trabalho é seguido de
perto por fundos de pensão e fundos de investimento no mundo inteiro. Normalmente,
as agências usam uma tabela de letras para dar essas chamadas notas de crédito. Quanto
melhor for essa nota, mais seguros os países são considerados pelos
investidores e mais baixos os juros das dívidas dos governos. No
caso da Standard & Poor’s, as letras vão de A a D -
sendo o AAA de
mais alta qualidade e a D, a pior, quando um país está próximo da inadimplência. O Brasil
ocupa hoje um grau intermediário nessa classificação de risco. Em um passado
não tão distante, o Brasil já esteve no primeiro grupo. Foi em 2008, no segundo
mandato do presidente Lula,
quando o Brasil obteve o chamado grau de investimento - passou a ser
considerado um destino seguro para os investidores. Nesta quarta-feira (14), a agência Standard
& Poor’s passou a perspectiva de nota de crédito do Brasil de estável para
positiva - algo que não acontecia desde 2019, quando o Congresso aprovou a
reforma da previdência.
(g1)
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