Passada a
reunião de junho do Comitê de Política Monetária (Copom) do
Banco Central, uma agenda vista como tão ou mais importante para o futuro da taxa de juros no Brasil ocorre nos
próximos dias. O Conselho Monetário Nacional (CMN) se reúne na quinta-feira (29/5)
para definir os moldes da meta de inflação, tema central para a política
monetária. A meta
de inflação para 2024 e 2025 é hoje de 3%, com tolerância de
1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Na reunião desta semana, o CMN,
além de poder rever esse patamar, definirá a meta para 2026. A expectativa
geral do mercado é que o governo mantenha as metas, embora haja mudanças
esperadas no período de cálculo, entre outros pontos. O conselho se reúne com
três anos de antecedência para definir as metas, mas o debate neste ano ganhou
contornos adicionais depois que membros do governo e o próprio presidente Luiz
Inácio Lula da Silva ventilaram, no começo do ano, que uma revisão poderia
estar no radar. Lula sabidamente reclamou que a meta em seus primeiros governos
era de mais de 4%, e não de 3%. O CMN é composto pelos ministérios do
Planejamento e da Fazenda e pelo Banco Central, com um voto cada. O governo,
então, terá maioria na decisão.
(Metropoles)
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