Os
ministros Alexandre de Moraes e Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF)
votaram pelo acolhimento de uma queixa-crime contra o deputado federal Eduardo
Bolsonaro (PL-SP) por críticas feitas à deputada Tabata Amaral (PSB-SP) quando
ela defendeu um projeto sobre a distribuição de absorventes em espaços
públicos. Em uma postagem no Twitter, Eduardo Bolsonaro ironizou uma fala da
colega parlamentar e disse que era melhor repassar dinheiro que distribuir os
absorventes: “Ah tá! Agora mulheres só menstruam se o Bolsonaro
deixar...entendi… Essa aquisição [de absorventes] passaria por licitação que
compraria o mais barato (e em tese (SIC) de pior qualidade). Assim, é melhor
aos mais humildes receber esse dinheiro em forma de benefício assistencial e deixá-los
escolher”, postou. Até o momento, três dos 11 ministros votaram. Além de
Moraes e Fachin, há o voto do relator do processo, Dias Toffoli, que foi
contrário ao pedido de investigação contra o filho do ex-presidente da
República. O julgamento ocorre no plenário virtual do Supremo – um sistema em
que o processo é analisado por dias pré-determinados e os ministros vão
inserindo seus votos. Ele começou na sexta-feira (24) e termina até o dia 3 de
março.
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