Desde a derrota nas urnas para Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), há nove dias, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manteve recluso no Palácio da Alvorada, com raros compromissos
oficiais, e longe das redes sociais, ambiente em qual
sempre foi ativo. Após o segundo turno das eleições, o atual chefe do Executivo
só esteve no Palácio do Planalto, a sede do Executivo onde costuma dar
expediente, em duas ocasiões. Ele também não fez a sua tradicional "live"
de quinta-feira. Duas pessoas próximas ao presidente ouvidas pelo GLOBO
atribuem o “sumiço” a problemas de saúde. No fim da semana passada, Bolsonaro,
segundo os relatos, chegou a apresentar um quadro febril e demonstrou estar
abatido. A explicação dada é que sua imunidade caiu após a “rotina pesada” de
viagens durante a campanha eleitoral. Questionado, o Palácio do Planalto não se
manifestou. No dia seguinte à derrota, Bolsonaro esteve na sede do Executivo
pela manhã. A agenda oficial consta apenas uma reunião de trinta minutos com o
ministro da Economia, Paulo Guedes, embora, como mostrou O GLOBO, também tenha
se reunido com os ministros do Gabinete de Segurança Institucional, general
Augusto Heleno, e da Secretaria-Geral da Presidência, general Luiz Eduardo
Ramos, além do vice em sua chapa, general Walter Braga Neto. Antes, no Palácio
da Alvorada, já havia recebido o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e o
filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Recolhido no Alvorada e
sem compromissos oficiais, segundo sua agenda, Bolsonaro só surgiu na
quarta-feira em um vídeo gravado pedindo que apoiadores liberassem as rodovias.
Com uma camiseta de malha, o presidente pediu que os seguidores não “pensem
mal” dele e admitiu estar “triste” com o resultado das eleições.
08 novembro 2022
Reginaldo Monteiro

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