10 novembro 2022

Armamento, munição e tiro: Receio de “revogaço” provoca corrida armamentista

A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições provocou apreensão em atiradores e donos de clubes de tiros, com a promessa da revogação dos decretos de Jair Bolsonaro (PL) que facilitaram a compra de armas de fogo no país. Cotado para ser ministro da Justiça, o senador eleito Flávio Dino (PSB) disse ao Metrópoles que além do fim dos decretos pró-armas, a eventual derrubada das normas deverá implicar na retirada de circulação dos armamentos que passarão a ser ilegais. Dino sugeriu que o novo governo pode oferecer algum “crédito tributário” para quem devolver seu revólver, pistola ou carabina. A reportagem conversou com integrantes do mercado de armas que relataram uma corrida por armamento e munições, já que a nova legislação deve limitar a quantidade que cada atirador pode comprar. Hoje em dia, por exemplo, um Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) pode ter 60 armas, sendo 30 de calibre permitido e 30 de calibre restrito. Com a queda dos decretos, o número total cairia para 10 por pessoa. No governo Bolsonaro, CACs podem andar com armas de cano curto caso estejam a caminho de clubes de tiro. Com a derrubada da legislação bolsonarista, esse chamado “porte em trânsito” teria fim.


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