22 outubro 2022

Investigação: Operações da Polícia Federal miram armas de CACs em sete Estados

Operações da Polícia Federal (PF) e de polícias locais têm se voltado contra irregularidades no registro de armas por colecionadores, caçadores e atiradores esportivos (CACs), o que tem facilitado o acesso a armamento por parte de criminosos. Diferentes investigações já atuaram em ao menos sete Estados nos últimos meses. Ontem, a PF prendeu quatro integrantes de uma quadrilha que fraudava o registro de CAC para obter armas e vendê-las ilegalmente. Os criminosos usavam as redes sociais para captar clientes. Na semana passada, outra operação apreendeu um arsenal, incluindo quatro fuzis, com um suspeito que teria obtido as armas por meio de CACs laranjas. Em julho, foi preso um falso CAC que repassava armas para o Primeiro Comando da Capital (PCC). As ações ocorrem em um contexto no qual o número de armas registradas nas mãos de caçadores, atiradores e colecionadores já passa da casa de 1 milhão, segundo levantamento dos Institutos Igarapé e Sou da Paz. Desde o início do governo Jair Bolsonaro, a quantidade de armas para esse grupo aumentou 287%. O número de CACs subiu 474%, passando de 117.467 em 2018 para 673.818 até 1º de julho deste ano. A categoria pode adquirir de revólveres a fuzil, com direito a 60 armas, sendo 30 de uso restrito. Para colecionadores não há limite. O País tem hoje mais de 2 mil clubes de tiro.


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