07 setembro 2022

Por unanimidade: CNJ decide afastar juiz acusado de cometer assédio sexual contra 96 vítimas

Por unanimidade, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu afastar o juiz substituto do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), Marcos Scalercio, das atividades. O magistrado foi julgado em decorrência das denúncias de assédio sexual e estupro de alunas do curso Damásio Educacional, preparatório para concursos públicos e para a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os quinze conselheiros que compõem o colegiado do CNJ, com exceção de uma pessoa que atua no mesmo tribunal que o réu, decidiram por abrir processo administrativo disciplinar (PAD) para apurar as denúncias, que correm em processo sob sigilo. Dessa forma, o corregedor nacional da justiça, o ministro Luiz Felipe Salomão, deixará o caso e um novo relator será sorteado para seguir. De acordo com a organização não-governamental Me Too, que apoia sobreviventes de violência sexual e está auxiliando as vítimas do juiz nos processos, até sexta-feira (2/9) foram contabilizadas 96 denúncias. Além do CNJ, o Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo entrou no caso para investigar três acusações de assédio sexual que foram arquivadas duas vezes pela Corregedoria do TRT-2 - mesmo tribunal que o juiz trabalhava. 


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