17 setembro 2022

Luana Araújo critica corte no Farmácia Popular: 'Fundo do fundo do poço'

A infectologista Luana Araújo, que ganhou evidência após depoimento criticando a gestão federal da pandemia na CPI da COVID, foi às redes para se manifestar sobre o corte de cerca de 60% do orçamento do programa Farmácia Popular do Brasil previsto pelo governo Bolsonaro para 2023. Na quinta-feira (15/9), em seu perfil no Instagram, a médica salientou que o corte favorece o repasse de mais verbas para as emendas do orçamento secreto, destinadas aos parlamentares do Congresso Nacional. O programa oferece, além de medicamentos gratuitos na rede particular de farmácias e drogarias, subsídio para a compra de fraldas geriátricas, ponto destacado por Luana Araújo. “Num pensamento rápido, vocês podem lembrar de pessoas com deficiências físicas e/ou mentais, idosos e idosas em situação de fragilidade e em condições socioeconômicas trágicas, certo? Não precisou de muito esforço. Pois bem: são essas as pessoas que estão sendo CONDENADAS A SE BANHAR NOS PRÓPRIOS DEJETOS para que dinheiro público seja distribuído com fins ANTIDEMOCRÁTICOS. E não é sobre a sujeira e a humilhação não: a ausência de fraldas propicia o aumento de infecções urinárias, lesões e infecções de pele, dentre outras afecções”, escreveu. O corte no Farmácia Popular foi revelado em matéria publicada n’O Estado de S. Paulo na semana passada. Em novas reportagens, o jornal divulgou que o corte de R$ 1,2 bilhão no programa, quase 60% do orçamento de 2022, afetará a distribuição de medicamentos para o tratamento de doenças como diabetes, hipertensão, asma, dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma, além de medicamentos anticoncepcionais e a distribuição de fraldas geriátricas.


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