23 julho 2022

Rio de Janeiro: 19ª vítima da operação no Complexo do Alemão era uma dona de restaurante

morte tornou-se a principal marca das operações policiais nas comunidades do Rio de Janeiro — e no segundo dia de incursões no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, não foi diferente. Solange Mendes, de 49 anos, morreu baleada durante um tiroteio e tornou-se a 19ª vítima na terceira chacina no governo de Cláudio Castro (PL). Ela era dona de um restaurante na comunidade. Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que uma das bases da UPP Nova Brasília — o segundo em 24 horas —, mas negou revide. No primeiro dia de operações, o cabo Bruno de Paula Costa, 38 anos, foi morto dentro de uma UPP. Mas, segundo moradores da comunidade, Solange foi atingida por um agente do estado. "Quando ela chegou aqui na esquina, começaram os tiros. Eu olho novamente e está ela caída", relatou um vizinho, que não quis se identificar. "Eles (PMs) taparam o rosto dela e o enrolaram com uma roupa deles mesmos, para que não se soubesse quem é. Um dos policiais ainda gritou que era moradora. Mas como é que grita que é moradora e não mostra quem é?", completou. Já Renê Silva dos Santos, jornalista e fundador do jornal comunitário Voz das Comunidades informou que Solange foi atingida por um policial. "Dona Solange Mendes morreu por volta das 8h30, durante ação da UPP Nova Brasília. Segundo vizinhos, ela foi baleada por um policial que se assustou quando passava no beco", diz a publicação.


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