18 dezembro 2021

Quem viver, verá: Ação sobre Iphan mostrará efeito da dobradinha Mendonça e Aras

A atuação do novo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), André Mendonça, no caso que vai apurar as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre interferência no Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) deve mostrar como se dará, na prática, a "dobradinha" do "terrivelmente evangélico" com o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou a colunista Carolina Brígido, durante o UOL News. No último dia 15, Bolsonaro disse que mandou "ripar" servidores do Iphan ao ser informado que o órgão interditou uma obra do empresário bolsonarista Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. A jornalista do UOL destacou que esse será o primeiro grande desafio. Carolina explicou que uma queixa-crime não é uma investigação, e sim um pedido de inquérito que alguém faz ao STF. "Nesse caso, Randolfe Rodrigues entregou a queixa-crime ao Supremo. Processualmente, André Mendonça vai precisar mandar para a PGR", disse. Na PGR (Procuradoria-Geral da República), Aras precisa dar parecer dizendo se é o caso de abrir ou não uma investigação contra o presidente da República. Normalmente, o PGR não tem pedido abertura de inquérito, apontou a colunista.


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