16 novembro 2021

Tensão: Com candidatura de Ciro estremecida, PDT tem colcha de retalhos em alianças

Em meio a dias de tensão quanto à candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República, o PDT intensifica articulações para as eleições de 2022 nos estados. A sigla considera os palanques locais como vitrines para o nome do ex-ministro na corrida pelo Palácio do Planalto. Ciro chegou a anunciar a suspensão da sua candidatura no dia 4, mas retornou ao páreo na semana seguinte após o seu partido rever a posição sobre a PEC dos Precatórios. Depois de apoiar a proposta em primeiro turno na Câmara, a sigla mudou de posicionamento, passando a ser contra. Com a volta de Ciro ao jogo, o PDT segue na articulação pelos palanques nos estados, com prioridade para indicação de nomes para a chapa majoritária, seja para governador, vice ou nomes para a disputa do Senado. A medida tem sido um requisito do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, nas conversas individuais e em grupo com lideranças políticas dos estados. As negociações formam uma colcha de retalhos e envolvem partidos da centro-esquerda, onde o PDT está presente historicamente, e da centro-direita, da qual a sigla tem se aproximado. Repetindo o movimento feito nas eleições municipais de 2020 em capitais, o PDT tem firmado alianças com o DEM, que está em processo de fusão com o PSL para formar a futura União Brasil.


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