Tire
a ideologia e deixe o cidadão só diante da vida, no trato com colegas, amigos,
e todos em geral. Percebe-se com clareza que tem gente boa de todos os
lados. E o oposto, os amorais ou imorais, também fazem a outra banda,
tamponando seus equívocos com belos discursos.
Moral da história, não é a ideologia que faz a honradez. A
questão é que quando você quer formar maioria, ninguém pede atestado de
idoneidade. Juntam-se alhos com bugalhos e aí você já viu, não é? Instala-se o
paraíso da hipocrisia.
E como nós podemos sobreviver nesse jogo? Com as ressalvas de
que os enganadores do povo por vezes não poucas, nos enganam também. Um bom
ponto é ver se o trabalho do dito cujo é de fato lincado com o interesse
público, ideologia à parte. E como ele se conduz do ponto de vista ético.
Com outra ressalva importante: não procurar santos. Se diz na
ciência política que a sublimação da boa governança tem como foco o bem-estar
comum. É um jogo e como todo jogo, bom é o que acerta mais.
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