A
inação de Augusto Aras em relação às ameaças golpistas do presidente Jair
Bolsonaro despertou o debate nos bastidores do STF (Supremo Tribunal Federal),
do Ministério Público Federal e do Congresso Nacional sobre maneiras de
esvaziar os superpoderes do procurador-geral da República. A discussão gira em
torno do fato de o ocupante do cargo ser a única autoridade que pode tomar
decisões individuais que não são passíveis de recurso. Não há previsão legal
expressa sobre a revisão de manifestações do procurador-geral quando ele opina,
por exemplo, pelo arquivamento de uma denúncia contra alguma autoridade com
prerrogativa de foro no Supremo, ao contrário do que ocorre na base do
Ministério Público. Nas instâncias inferiores, os pareceres de procuradores são
submetidos à homologação das câmaras de coordenação e revisão compostas por
subprocuradores-gerais. Há setores no MPF convencidos de que é preciso construir
um sistema que permita a revisão de atos do procurador-geral. Uma das
possibilidades é submetê-los à revisão do CSMPF, órgão máximo de deliberação
administrativa na instituição.
11 agosto 2021
Reginaldo Monteiro

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