01 agosto 2021

Emergência climática: Crise ambiental avança e clima extremo desafia o mundo

Em um domingo de junho, o termômetro de um pequeno povoado do Canadá chega a 46,6 graus, a temperatura mais alta já registrada até então nesse país. No dia seguinte, sobe para 47,9. Na terça-feira, apenas 24 horas mais tarde, atinge 49,6 graus, um recorde mais típico de Bagdá do que de um vilarejo do sudoeste do Canadá. Um dia depois, quando o calor diminui um pouco, chegam os incêndios florestais. No domingo seguinte, quase não há casas não atingidas pelo fogo. Não é o enredo de um filme de catástrofe ou um dos cruéis castigos divinos do Antigo Testamento. Foi o que aconteceu no final de junho em Lytton, um município de 200 habitantes na Columbia Britânica, que foi arrasado pelo fogo depois de se tornar o ponto zero da forte e incomum onda de calor que atingiu a costa noroeste da América do Norte. É provável que já estejam quase esquecidas as imagens de Lytton queimada e dos centros de resfriamento —centros poliesportivos e pavilhões com ar condicionado habilitados pelas autoridades para que a população se protegesse do calor mortífero nos Estados Unidos e no Canadá. Porque nos últimos dias estão muito mais frescas na memória de todos os vídeos e fotos das terríveis inundações na Alemanha e na Bélgica, ou os dos passageiros do metrô de Zhengzhou, na China, com a água literalmente até o pescoço.


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