Em uma das mais recentes ameaças de Jair
Bolsonaro contra a democracia (desculpe, perdemos a contagem...), ele afirmou
que poderia dar um "último recado" convocando um ato com o
"povo" por conta do inquérito aberto contra ele pelo Tribunal
Superior Eleitoral devido às falsas denúncias de fraudes nas eleições e às ameaças
contra o pleito do ano que vem. O "último recado" é primo do
"acabou, porra!" que ele proferiu, em 28 de maio do ano passado, após
o Supremo Tribunal Federal ordenar uma operação contra empresários e militantes
bolsonaristas em meio à investigação sobre os ataques à corte por fake news. O
inquérito é conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, que foi alvo da fúria
presidencial, assim como Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, tem sido
vítima de pesados ataques das milícias bolsonaristas e da criminosa língua de
Jair por defender a segurança da urna eletrônica e afirmar o risco representado
pela introdução da impressão do voto em um sistema que já funciona bem. O
"acabou, porra" não deu em nada, uma vez que o inquérito continuou
fazendo o presidente suar frio devido ao potencial de atingir especialmente o
seu filho 02, Carlos Bolsonaro. Até as emas do Palácio do Alvorada sabem que o
Gabinete do Ódio, estrutura que opera dentro da sede do Poder Executivo com
influência do vereador carioca, serve para atacar políticos, magistrados,
jornalistas e qualquer um que critique ao presidente.
(Trechos extraídos de Leonardo Sakamoto/UOL)
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