01 fevereiro 2021

Mais crise: Fim do auxílio emergencial pode deixar 63 milhões abaixo da linha da pobreza

Arroz, feijão, farinha, macarrão: alimentos básicos e fundamentais na mesa de qualquer brasileiro. Mas com o fim do auxílio emergencial, o país vai ter milhões de pessoas cruzando a linha da pobreza extrema. Como ficam as famílias que não vão ter dinheiro nem para comer? Quais são as saídas? Criado no começo da pandemia, o auxílio permitiu que a parte mais frágil da população se protegesse da Covid-19, respeitando medidas de isolamento. De abril a setembro, o pagamento foi de R$ 600 ou R$ 1.200 no caso das mães que criam filhos sozinhas. A partir de outubro, caiu pela metade. O benefício chegou a quase 68 milhões de pessoas. Na última quinta-feira, foram liberados os últimos pagamentos. A estimativa é de que o fim do auxílio vá deixar ao menos 63 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza e 20 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza extrema. São brasileiros que não sabem mais como vão pagar as contas e colocar comida na mesa enquanto a pandemia segue com números altos de mortes e novos casos.


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