No apagar
das luzes de 2020, o Comando da Aeronáutica assinou nesta quarta-feira (30) um
contrato sigiloso de US$ 33,8 milhões (cerca de R$ 175 milhões ao câmbio de
ontem) com uma empresa da Finlândia para adquirir um satélite, sem licitação,
sobre o qual especialistas levantam dúvidas a respeito da necessidade e da eficácia.
O contrato foi assinado após a dispensa do processo de licitação ter sido
autorizada pelo comandante da Aeronáutica, o brigadeiro do ar Carlos Moretti
Bermudez. A Aeronáutica se recusou a fornecer ao UOL uma cópia do contrato, sob
o argumento de que ele foi classificado como reservado. De acordo com a Lei de
Acesso à Informação, documentos reservados têm prazo de cinco anos de sigilo.
Assim, o contrato sobre a compra milionária feita pelo governo de Jair
Bolsonaro só seria conhecido a partir de dezembro de 2025. Foi tornado público,
no "Diário Oficial" do último dia 22, apenas um extrato da decisão
sobre a dispensa de licitação. Segundo o extrato, a justificativa para não
haver licitação foi a "segurança nacional".
31 dezembro 2020
Reginaldo Monteiro

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