03 outubro 2020

AMÉM? Damares mira conselhos tutelares como bases eleitorais para evangélicos

A atuação do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos no caso da menina de 10 anos que ficou grávida em cidade do Espírito Santo vítima de estupro tornou mais conhecida no país a antiga ligação da ministra Damares Alves com grupos religiosos conservadores, antiaborto e antifeministas. Essa relação vem de anos de Alçada ao poder federal com a eleição de Jair Bolsonaro, a ministra-pastora passou a controlar os principais órgãos consultivos em matéria de direitos humanos no país. Dona de uma teia de contatos que abrange juristas evangélicos, ONGs evangelizadoras de indígenas, pastores e policiais, Damares logo identificou o potencial da capilaridade de alcance dos 5.956 conselhos tutelares, espalhados pela maioria dos 5.570 municípios do país, em todas as regiões, trabalho auxiliando políticos conservadores na Câmara e no Senado.  A capilaridade do programa é um grande atrativo. Membros da bancada evangélica enxergam os conselhos como bases avançadas de suas futuras campanhas. E não fazem segredo disso. O deputado Sóstenes Cavalcanti (PSC-RJ), um dos expoentes da bancada evangélica na Câmara e que costuma cuidar das estatísticas para o grupo, disse que trabalha para mapear os conselhos conseguidos por evangélicos após as eleições que ocorreram em outubro de 2019.


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