O Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) determinou nesta quarta-feira (12) que a Corregedoria Geral da
Justiça do Paraná investigue o caso da juíza Inês Marchalek Zarpelon, da 1ª
Vara Criminal de Curitiba, que mencionou a raça de um
réu em uma sentença de condenação. Segundo
o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR), a Corregedoria instaurou um
procedimento administrativo. Em um trecho da sentença, proferida em 19 de
junho, a magistrada diz que "seguramente integrante do grupo criminoso, em
razão da sua raça, agia de forma extremamente discreta os delitos e o seu
comportamento, juntamente com os demais, causavam o desassossego e a
desesperança da população, pelo que deve ser valorada negativamente
(sic)". A
raça do réu é mencionada três vezes no trecho do documento. Após a repercussão
do caso, Inês Marchalek Zarpelon pediu "sinceras desculpas" e afirmou que a frase foi retirada
de contexto. O CNJ determinou prazo de 30 dias para que a
Corregedoria do Paraná apresente o resultado da investigação do caso.
13 agosto 2020
Reginaldo Monteiro
Administrador do Blog
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