18 fevereiro 2020

A FERRO E FOGO: Secretários de Educação criticam falta de diálogo sobre nova política de alfabetização do MEC


Após mais de dez meses da publicação de um decreto sobre uma nova política de alfabetização, o governo Jair Bolsonaro vai apresentar nesta terça-feira (18) parte dos planos de sua implementação, sem a participação das Secretarias de Educação. Há receio entre governos e prefeituras de que a nova política não chegue às salas de aula e conflite com ações em andamento. Secretários estaduais de Educação questionaram membros do governo no dia 12 durante encontro do Consed (órgão que representa os gestores), no Recife. A reunião no Consed teve a presença do secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim. Entre as queixas, estão a falta de detalhes sobre como será o programa de formação de professores do MEC (Ministério da Educação) relacionado ao tema e a ausência de referências à Base Nacional Comum Curricular. A desconexão do programa com o que já é realizado pelo país, inclusive em estados com resultados de sucesso, como o Ceará, levantou preocupação entre secretários sobre sua viabilidade. O MEC não respondeu aos questionamentos da reportagem. A Base Nacional Comum Curricular definiu o que as redes de ensino devem ensinar aos alunos. Os estados, em parceria com municípios, estão na fase de implementação dos currículos locais de educação infantil e ensino fundamental —os documentos foram feitos ancorados na base nacional.
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