16 fevereiro 2020

1º ANO DE GOVERNO: Educação, saúde, social e meio ambiente pioram

A análise de 104 indicadores mostra que no primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro houve no Brasil uma piora em áreas como assistência social, educação e meio ambiente e melhora nas estatísticas da criminalidade e emprego (ressalvado que o tímido avanço neste item foi acompanhado da expansão da informalidade). Carro-chefe dos programas sociais do governo, o Bolsa Família voltou a ter fila de espera para as pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza, cerca de 1 milhão de famílias. O governo congelou o Bolsa Família mesmo nas regiões mais carentes. O Minha Casa Minha Vida passou por uma situação de colapso. A faixa 1, voltada para famílias mais pobres, sofreu com atrasos nos repasses a construtoras e o número de imóveis entregues recuou 57%. Falta de pessoal e deficiências estruturais também formaram uma filha de 1,3 milhão de pessoas com análise atrasada de pedidos de benefícios do  INSS. O desmatamento na Amazônia cresceu 29,5%. As queimadas, 86%. Já as multas por crimes ambientais caíram cerca de 25%. Bolsonaro é um antigo crítico do que chama de a “farra das multas ambientais”. Em toda gestão do presidente não houve demarcação de terra indígena nem mesmo declaração (autorização para a área ser demarcada), superando a pior marca até então, a de Michel Temer. A reforma agrária foi praticamente paralisada. As rodovias federais também apresentaram dados negativos: o número de mortes voltou a subir após sete anos. As contas externas registraram um rombo de US$ 50,8 bilhões (R$ 218,3 bilhões), o maior em quatro anos. A abertura do comércio do país, defendida por Guedes, ainda engatinha e tem poucos efeitos práticos. /FOLHA
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