Invasor confesso dos celulares do ministro da Justiça e
Segurança Pública, Sergio Moro, de membros da força-tarefa da Operação
Lava Jato e de outras autoridades, Walter
Delgatti Neto disse, em entrevista para a revista Veja, que fez campanha
para o presidente Jair Bolsonaro, mas acabou se arrependendo. Ele também
confirmou que leu conversas da ministra do Supremo Tribunal Federal,
Cármen Lúcia e deu detalhes sobre a negociação com Manuela D'ávila e Glenn Greenwald. O hacker ainda negou a
possibilidade de existir um "mentor" das invasões, conforme delatado
por Luiz Henrique Molição, um dos membros do grupo. "Fiz campanha para o Bolsonaro e me arrependi depois”,
afirmou Delgatti, que é estudante de direito. O jovem contou que teve acesso às
contas de Telegram de dois filhos do presidente: o deputado federal Eduardo
Bolsonaro (SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). De acordo com o hacker,
ele tem provas de que os dois parlamentares comandaram um esquema para
impulsionar mensagens de WhatsApp apoiando o então candidato pelo PSL. Sobre a ministra Cármen
Lúcia, Delgatti confirmou que viu conversas da ministra. De acordo com
Delgatti, a magistrada teria feito piada com a morte de no neto de Lula, Arthur
Araújo Lula da Silva, que tinha 7 anos. A manifestação da colega
teria feito Rosa Weber deixar um grupo formado pelos ministros do Supremo.
14 dezembro 2019
Reginaldo Monteiro

Administrador do Blog

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