02 dezembro 2019

DESAFIO: Ensino integral melhora desempenho de alunos, mas ainda é direito de poucos

De um lado, as vantagens de um modelo de ensino que, segundo estatísticas, dá a seus alunos chances significativamente maiores de entrar na universidade e de receber maiores salários quando chegam ao mercado de trabalho. De outro, o enorme desafio de aumentar a carga horária em escolas públicas de todo o país, a curto prazo, para os três anos que antecedem a educação superior. Entre custos e benefícios, o novo ensino médio, chancelado no início do ano passado pelo governo federal, passa a ser realidade já partir do ano que está prestes a começar, evidenciando uma corrida contra o calendário. Com a obrigação de aumentar a carga horária para nove horas de aula gradativamente, pelos próximos cinco anos, em pelo menos metade dos estabelecimentos públicos de ensino, os estados desafiam o tempo para ampliar a permanência dos estudantes em sala, de forma a obedecer à matriz ditada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A passos bem lentos, a adaptação escancara o tamanho do desafio: oferecer, além de um horário estendido, uma educação integral capaz de melhorar os níveis críticos de aprendizagem. Em Minas, essa é aposta para reduzir a dramática taxa de 21% de abandono das escolas. A política de ensino médio em tempo integral atualmente está presente em todos os estados e no Distrito Federal, e conta com cerca de 2 mil escolas e 600 mil alunos da rede pública.
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