20 novembro 2019

VENDA DE SENTENÇAS: Ministro do STJ aponta organização criminosa no TJ da Bahia


O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), afirmou que se "vislumbra a possível existência de uma organização criminosa" na cúpula do Tribunal de Justiça da Bahia. De acordo com o magistrado, informações levantadas pelo Ministério Público revelam a existência de um esquema de venda de sentenças mediante o recebimento de propina na Corte. Integrantes do Tribunal baiano venderiam as decisões judiciais relacionadas a processos sobre terras no oeste da Bahia. As fraudes judiciais tinham como alvo mais de 800 mil hectares de terra. O inquérito sobre o caso foi aberto para apurar a venda de decisões pelos desembargadores Gesivaldo Britto, atual presidente do tribunal e Maria da Graça Osório. O Ministério Público apontou, que após a quebra de sigilo telefônico e bancários dos suspeitos aponta a existência de "uma teia de corrupção, com organização criminosa formada por desembargadores, magistrados e servidores do TJ-BA, bem como por advogados, produtores rurais e outros atores do estado, em um esquema de venda de decisões para legitimação de terras no oeste baiano, numa roupagem em que se têm em litígio mais de 800 mil hectares". Para Og Fernandes, está claro que os envolvidos buscaram obter vantagens econômicas por meio de atos ilegais.
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