As indicações dos ministros Sérgio Moro
(Justiça e Segurança Pública) e Paulo Guedes (Economia) para vagas abertas no
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) provocaram mais um atrito
nas relações entre o governo e o Congresso. Nos bastidores, deputados e
senadores ironizam o "banco de talentos" montado pelo governo para o
preenchimento de cargos e afirmam que a estratégia adotada pelo Palácio do
Planalto de "criminalizar" a política pode ter efeito negativo sobre
votações importantes, como a reforma da Previdência. O Cade é responsável por
analisar fusões e aquisições de empresas, além de julgar infrações econômicas,
como cartéis. Somente neste ano, julgou 226 processos e aplicou R$ 263,4
milhões em multas. Com poder de firmar até mesmo acordos de leniência - muitos
derivados da Lava Jato -, o colegiado é vinculado ao Ministério da Justiça.
Moro já perdeu a disputa pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras
(Coaf), transferido para a equipe econômica, por decisão do Congresso, e não
abre mão de "blindar" o Cade. O presidente Jair Bolsonaro terá cinco
das seis vagas para preencher ali até outubro.
05 junho 2019
Reginaldo Monteiro

Administrador do Blog

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