11 março 2019

ENTREVISTA: Um ano após morte de Marielle, assessora que escapou fala sobre crime


A jornalista Fernanda Chaves estava ao lado de Marielle Franco no momento em que ela foi atingida por uma rajada de tiros e morreu, há um ano, no Rio de Janeiro. Ela era assessora da vereadora e sobreviveu ao atentado, que também matou o motorista Anderson Gomes. Em entrevista ao jornal português Diário de Notícias, Fernanda falou sobre o assassinato e sobre o desenrolar das investigações. Ela, que chegou a viver fora do país, sob proteção da Anistia Internacional por se encontrar em situação de risco, está de volta ao Brasil, embora prefira não falar sobre seu destino. Em relação à apuração do crime, prefere a prudência. "Não devo dar respostas, tenho é o direito de recebê-las." Em todo caso, disse estar assustada por a polícia suspeitar de uma milícia, o Escritório do Crime, cujos chefes têm forte ligação ao clã Bolsonaro. "Não dá para negar, pelo perfil do crime, pela arma utilizada, que há envolvimento de milícias. E não é novidade que a família do presidente Jair Bolsonaro tem ligação com as milícias - ele já as exaltou e o filho dele homenageou polícias envolvidos em milícias", comentou.
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