A energia elétrica se foi no meio da noite. Dezenas de pessoas
certamente entraram em contato com a CPFL informando a ocorrência e demorou,
demorou, demorou horas a fio. De onde estou escrevendo, na manhã deste sábado
(25), faz alguns minutos que uma simples troca de fusíveis solucionou a
pendenga. Mas, e os prejuízos que a falta de energia elétrica causa a tantas
famílias e empresas por um período que se alonga sempre entre a repetida fala
da intenção dos computadores da CPFL e o gesto na resolução do problema, com a
presença de quem finalmente coloca a coisa para funcionar?
O fato é que como está não pode continuar. Faz a
gente lembrar quando a CPFL mantinha estrutura de atendimento em Pederneiras.
Nosso amigo Poteta e todos os demais colaboradores à época, eficientes e
presentes, não permitiam que um determinado setor deixasse de ser atendido em
razoável tempo.
Nos dias atuais, ao que se sabe e se diz, sequer a
CPFL consegue manter uma equipe de três ou quatro colaboradores para eventuais
necessárias trocas de fusíveis. E com isso, o que se poderia chamar de
capacidade técnica de atendimento, significa nada elevada a enésima potência.
Pederneiras não é uma cidadezinha qualquer. Possui
um parque industrial importante e uma população perto de 45 mil habitantes, e
por isso merece ser respeitada. Também não é à toa que a qualidade no
fornecimento de energia da CPFL vem piorando ano a ano, segundo dados da
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). E se a gente não colocar um basta
nisso, a concessionária é que ditará o nosso comportamento.
Talvez
seja hora de proibirmos – inclusive com a instituição de lei municipal para
tanto -, que a CPFL deixe fiação solta, amarrada ou abandonada em postes como
costuma fazer, estabelecendo multas pesadas caso a concessionária descumpra,
inclusive por não manter equipe de manutenção que atenda de forma mais imediata
as constantes quedas de energia elétrica em nosso município.
Reginaldo Monteiro
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