04 maio 2018

REFORMA TRABALHISTA: Justiça do Trabalho pode acabar se juízes se opuserem à reforma


Para Ives Gandra Martins Filho, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a insegurança jurídica após a reforma trabalhista é criada por juízes que não aceitaram a nova lei. "Se esses magistrados continuarem se opondo à modernização das leis trabalhistas, eu temo pela Justiça do Trabalho. De hoje (ontem) para amanhã (hoje), podem acabar com [a instituição]", disse Ives Gandra em um evento em São Paulo, nessa quinta-feira (3). A Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), por exemplo, se opôs à nova lei. Para Gandra Filho, que deixou o posto de presidente do TST em fevereiro deste ano, esse movimento é um "suicídio institucional". Ele elogiou os efeitos positivos do que chamou de "modernização das leis trabalhistas". Como o trabalhador que perde a causa hoje pode ser condenado a pagar honorários ao advogado da empresa e custas processuais, o número de pedidos caiu, segundo o ministro.
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