O suicídio é hoje a 2ª maior causa de morte de pessoas com idade entre 15 e 19 anos em todo o mundo, um caso grave de saúde pública que precisa ser discutida e tratada com urgência. O comportamento suicida geralmente surge como consequência de doenças mentais não tratadas que vão desde a ansiedade e depressão até a esquizofrenia. Em 90% dos casos a morte poderia ter sido evitada caso a pessoa tivesse recebido assistência profissional ou os sinais fossem observados com mais atenção. Por isso a importância de reconhecer os sinais e ajudar um potencial suicida.
Muito visto como covardia, na realidade, o ato é um alerta perigoso para uma sociedade que não fala sobre problemas de saúde mental como ansiedade, depressão, síndrome do pânico ou esquizofrenia. E os dados são alarmantes. Por ano cerca de 800 mil pessoas cometem suicídio em todo o mundo. É como se a cada 40 segundos, uma pessoa tirasse a própria vida. Estimativas garantem que em 50% dos casos o suicida já tinha tentado outras vezes.
Pacientes que já tentaram têm de 5 à 6 vezes mais chances de tentar novamente. O ato é como o fim da linha, um ponto em que a pessoa já não suporta mais conviver com seus fantasmas. A recusa em falar sobre o assunto é a principal barreira que dificulta a prevenção e diagnóstico de outras doenças relacionadas que evoluem até este ponto.
Qualquer pessoa pode ajudar alguém nessa situação e o ideal é ouvir sem julgamentos e aconselhar a buscar ajuda profissional. As vezes um amigo, professor ou gesto de carinho pode salvar uma vida. tristeza, depressão ou ansiedade. O acompanhamento profissional de psicólogo e psiquiatra é fundamental nestes casos. É perceber o grau de entendimento do paciente sobre o conceito de morte e acompanhar de perto.
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