06 fevereiro 2017

SAÚDE FRACA: Estados limitam atendimento e paralisam obras

A crise financeira que assola os estados brasileiros traz efeitos graves para a saúde pública em ao menos nove estados. Juntos, eles devem cerca de R$ 3,9 bilhões a fornecedores, entidades filantrópicas que prestam serviços a hospitais e a municípios com os quais têm convênios. Há funcionários com salários atrasados, greves, obras paralisadas, falta de médicos, remédios, equipamentos hospitalares e até falta de refeições aos pacientes internados, de acordo com O Globo. A situação mais grave é enfrentada pelo Rio de Janeiro. O estado tem um déficit de R$ 19 bilhões, sendo R$ 2 bilhões em dívidas na saúde acumuladas desde 2015. O secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio de Souza Teixeira Junior, explicou que a prioridade é manter os atendimentos emergenciais. "Tomamos a decisão de focar o dinheiro que temos no atendimento emergencial e nas unidades de referência. Cortamos locação de carros, de imóveis e outros gastos administrativos da secretaria", disse. Em Minas Gerais, que fechou 2016 com deficit de R$ 8 bilhões, a dívida é de R$ 579 milhões. De acordo com o governo do estado, os pagamentos estão em dia, mas cerca de 25% dos servidores que ganham mais de R$ 3 mil estão recebendo em duas ou três parcelas.
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