06 fevereiro 2017

ANDRADE GUTIERREZ: Emissão de notas falsas mantinha 'setor de propina'

Emissão de notas fiscais falsas, referentes a obras em São Paulo e no Sul do Brasil. Era dessa forma que a Andrade Gutierrez abastecia o "departamento de propina" da empresa, responsável por repassar dinheiro a agentes públicos e para caixas dois. A informação foi dada pelo engenheiro Dario Rodrigues Leite Neto, ex-diretor da empreiteira, durante delação premiada da Operação Lava Jato, na última quarta-feira (1º). A "tesouraria" contava com dinheiro em espécie, que era operado pelo doleiro Adir Assad, preso desde agosto do ano passado. Segundo o depoimento de Leite Neto, ele indicava ao gerente Marcelo Seabra de Mello, que também é delator, o valor das notas frias emitidas em nome das empresas ligadas a Assad. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, dias depois, Samir Assad ou Marcelo Abbud, operadores ligados a Adir, iam à empresa para devolver os recursos em dinheiro vivo, mas com desconto que variava entre 18% e 20%, referente a impostos e a uma "taxa" cobrada por Adir Assad.
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