A Prefeitura de Jaú anunciou um pacote de ações de contenção de
gastos com o objetivo de adequar as despesas às projeções de receita para este
final de ano. Além da redução do horário de expediente dos setores
administrativos, o prefeito Rafael Agostini (PSB) suspendeu por tempo
indeterminado as obras executadas com recursos do município. De acordo
com decreto publicado na última edição do Jornal Oficial de Jaú, a partir da
próxima segunda-feira (21), todos os servidores municipais que exercem funções
administrativas no governo, inclusive os comissionados, passarão a cumprir
carga horária de seis horas diárias, das 7h30 às 13h30, com intervalo de 15
minutos. Hoje, a carga horária é de oito horas diárias. Segundo o
documento, o horário reduzido não se aplicará a serviços considerados
essenciais e de interesse público, como Assistência Social, Educação, Limpeza
Urbana, Saúde e Conselho Tutelar. Nessa quarta-feira (16), porém, a
administração informou que a Farmácia Central Municipal João José Moya,
localizada na rua Quintino Bocaiuva, 233, Centro, também irá funcionar das 7h30
às 13h30. A unidade distribui à população os medicamentos disponíveis na rede
municipal e os medicamentos de saúde mental. “As farmácias em cada unidade de
saúde, como também as próprias unidades, permanecem funcionando normalmente”,
esclareceu a prefeitura. O Executivo também suspendeu todas as despesas
de investimento, com exceção das decorrentes de convênios firmados com outras
esferas de governo, e obras que estejam sendo executadas com recursos próprios.
De acordo com o município, novas obras não serão iniciadas, a não ser aquelas
emergenciais ou necessárias ao bom funcionamento dos serviços e prédios
públicos. As medidas saneadoras incluem, ainda, maior controle sobre
cópias de documentos e ligações interurbanas e para celular feitas
de telefones fixos e suspensões de compras, de novas assinaturas de
jornais, de ajuda a eventos particulares e de novos contratos de locação de
imóveis para instalação de órgãos públicos. A prefeitura também irá restringir
homenagens, solenidades e eventos culturais.
(JCnet)
