A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz no mês de
novembro será a amarela, com custo de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh)
consumidos. A medida se deve às condições hidrológicas menos favoráveis, o que
determinou o acionamento de usinas termelétricas, mais caras. Desde abril deste
ano, a bandeira tarifária estava verde, ou seja, não havia custo extra para os
consumidores. No ano passado, todos os meses tiveram bandeira vermelha,
primeiramente com cobrança adicional de R$ 4,5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh)
consumidos e, depois, com a bandeira vermelha patamar 1, que significa acréscimo
de R$ 3 a cada 100 kWh. O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado em
janeiro de 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de
energia de usinas termelétricas, mais cara do que a energia de hidrelétricas. A
cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e
indica o custo da energia elétrica em função das condições de
geração de eletricidade. Por exemplo, quando chove menos, os reservatórios das
hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para
garantir o suprimento de energia no país.
(IG)