Levantamento feito por um grupo de trabalho do TCU (Tribunal de
Contas da União) apontou indícios de irregularidade em 1 de cada 3 doadores que
contribuíram para as campanhas municipais de outubro. Entre as principais
suspeitas de irregularidade estão a contribuição feita por pessoas que aparecem
registradas como mortas ou são beneficiárias do programa Bolsa Família. A
partir do cruzamento de informações prestadas pelas campanhas dos candidatos e
o banco de dados do governo federal, como o Sisob (Sistema de Controle de
Óbitos) e o Cadastro Único, técnicos do TCU identificaram irregularidades em
38.985 doadores, de um universo de 114.526, o que representa 34%. O
levantamento também encontrou indícios de irregularidade em 1.426 de 60.952
fornecedoras (2,34%). Depois de receber o levantamento do TCU, o TSE irá
repassar as informações aos juízes eleitorais, que terão cinco dias para pedir
diligências e aprofundar as investigações. Caso as irregularidades sejam
confirmadas, elas podem eventualmente levar à impugnação de candidaturas.
(Bol)