Assim que recebeu o vídeo da discussão, gravado por outros alunos, Ana
Silva chamou a Polícia Militar. A professora não foi presa, mas a mãe recebeu
orientação para registrar o caso numa delegacia. No mesmo dia, uma reunião
colocou frente a frente mãe e professora na sala da direção. “Ela começou
negando, mas quando viu o vídeo teve que admitir. Pediu desculpas, disse que
estava nervosa. Eu não desculpo. Fazer isso com um adolescente não tem
desculpa. Ela ainda disse que mataria meu filho. Que professora é essa?”,
desabafa a mãe do estudante. O EXTRA ligou para o celular da professora Nádia,
para o telefone fixo e para a casa de parentes. Em alguns dos telefonemas,
pessoas que atenderam disseram não conhecê-la. Em outros, a ligação foi
desligada assim que o assunto foi explicado. A Secretaria estadual de Educação
informou que afastou a profissional e que não compactua com qualquer forma de
discriminação.
(extra.globo)