Uma nova informação foi divulgada pela
Polícia Federal a respeito do grupo preso em julho na Operação Hashtag, com a
suspeita de planejar ataques terroristas no Brasil. Os simpatizantes do
terrorismo chegaram a cogitar usar armas químicas durante a Olimpíada com
objetivo de contaminar uma estação de abastecimento de água. De acordo com o
jornal Folha de S.Paulo, os planos eram discutidos virtualmente. Um dos
envolvidos, Alisson Luan de Oliveira, usuário do perfil Allison Mussab, propôs
um extermínio em massa. "Já imaginaram um ataque bioquímico, contaminar as
águas em uma estação de abastecimento de água?", ingadou no grupo no grupo
fechado Jundallah (Soldados de Deus, em português), no qual fazia parte. Quinze suspeitos foram presos entre
21 de julho e 11 de agosto e enquadrados na Lei Antiterrorismo, que entrou em
vigor no dia 18 de março. As mensagens, em poder da PF, se estenderam de maio
de 2015 a 20 de julho deste ano. Alisson fez a sugestão do ataque a partir de
uma provocação de outro membro do grupo, Mujahid Joelson Abdu-Salvador. "Não
haverá nenhum presente pros kuffar [infiéis] nestas olimpíadas?",
perguntou. "A vossa oportunidade de conseguir entrar no paraíso de Allah
está naquela olimpíada", insistiu Abdu-Salvador. Ainda de acordo com a PF,
caso o ataque bioquímico não desse certo, Hortêncio Hioshitake, perfil Teo
Yoshi, sugere como alternativa um atentado igual ao ocorrido nos EUA em 2013,
que deixou três mortos e 264 feridos. "Ou fazer igual os chechenosnaquela
maratona de Boston."
