Clima é de tristeza e consternação nas ruas de Paris, na França,
nesta sexta-feira (15), após o atentado com um caminhão que matou mais de 80
pessoas em Nice. Já se nota o reforço da segurança na capital francesa. No
total, 10 mil militares e oficiais da reserva foram mobilizados para integrar o
policiamento. Pelo menos 100 pessoas estão feridas, duas delas em estado
gravíssimo. Ainda não se sabe se o franco-tunisiano de 31 anos responsável
pelas mortes agiu sozinho. Na comemoração do Dia da Bastilha em Paris, houve um
princípio de incêndio na Torre Eiffel, mas as autoridades descartam relação com
o atentado em Nice. O presidente francês François Hollande disse, em um
pronunciamento na TV, que o atentado foi um ato terrorista.
“A natureza terrorista [do ataque] não pode ser negada. O motorista foi morto a
tiros, não sabemos se ele tinha cumplices”, disse Hollande. “Toda a França está
sob ameaça do terrorismo islâmico”. Hollande declarou que o estado de
emergência iniciado após os ataques de novembro de 2015 e que se encerrariam no
dia 26 de julho agora serão estendidos por mais três meses após o ataque de
Nice.
O atentado
Um ataque com caminhão na cidade francesa de Nice, no sul do
país, deixou 84 pessoas mortas e vários feridos nessa quinta-feira (14), quando
a multidão comemorava o feriado do Dia da Bastilha. O caminhão avançou sobre a
multidão que estava no calçadão à beira-mar Promenade des Anglais, no centro da
cidade francesa, informou o jornal local Nice Matin, citando seu próprio
repórter que estava no local. Segundo testemunhas, após o veículo avançar
contra a multidão, seus passageiros abriram fogo contra as pessoas presentes,
trocando tiros com forças policiais.
(Band)