O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou
nesta quinta-feira (9) que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresente resposta em até cinco dias sobre as
acusações de uma ação penal aberta contra ele por suspeita de desvios na Petrobras.
Em março, o Supremo decidiu abrir ação penal contra Cunha pelos
crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele foi acusado de receber
pelo menos US$ 5 milhões em propina de dinheiro desviado de um contrato da
Petrobras na África. A ação penal só foi instaurada oficialmente neste mês.
Agora, o ministro seguiu o rito processual e ordenou que o acusado se
manifeste. A comunicação de Teori foi assinada nesta quinta, mas o prazo só
começa a contar a partir de quando Cunha receber a notificação. A assessoria de
imprensa de Cunha informou que "o deputado não foi notificado e quando for
apresentará a defesa". Cunha está com o mandato suspenso por decisão do STF e, consequentemente,
afastado do cargo de presidente da Câmara desde 5 de maio. A Corte entendeu que
o peemdebista estava usando o cargo para atrapalhar as investigações contra
ele.
(G1)