A Justiça ampliou as investigações
contra o presidente argentino Mauricio Macri para além das duas offshores
constituídas em paraísos fiscais nas quais ele é citado como sócio. Inicialmente,
o caso investigava apenas se o chefe de Estado deixara de declarar as offshores
de propósito. Agora, porém, deverão ser analisadas as operações realizadas
entre as duas empresas e outras companhias do grupo econômico de Macri. A
Justiça pediu cópias dos arquivos de quatro empresas da família do presidente
desde 1985 até 2007, além da declaração de bens apresentada por ele ao
Departamento Anticorrupção. Também foi solicitado que a Unidade de Informação
Financeira verifique se há indícios de operações suspeitas no Brasil, no Reino
Unido, no Uruguai, no Panamá e nas Bahamas. Segundo o jornal "La
Nación", a defesa do mandatário apresentou à Justiça um documento no qual
questiona a amplitude das investigações, que estariam indo além da denúncia,
analisando outras questões na busca de algo irregular. As suspeitas contra o
presidente surgiram em abril com a divulgação do "Panama Papers",
investigação internacional sobre documentos vazados de um escritório panamenho
de advocacia que intermediou a abertura de offshores para estrangeiros.
02 junho 2016
Reginaldo Monteiro

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